Revista LTr | Fevereiro de 2022
Por Guilherme Guimarães Feliciano e Gabriela Marcassa Thomaz de Aquino;
As transformações trazidas pela 4ª Revolução Industrial, assim como todas as ”revoluções” anteriores, impactam o mundo do trabalho. Diante desse cenário de mudança, em que há a substituição de postos de labor e uma onda de precarização do trabalho, a busca por medidas de proteção é essencial.
O presente estudo pretende colaborar com esse debate, tendo como foco os desafios do sindicalismo na sociedade 4.0. Para isso, examina como as revoluções industriais anteriores impactaram o mundo do trabalho e quais as diferenças da Revolução 4.0 em relação a todas as anteriores. Após esse panorama, identificam-se desafios a serem transpostos pelas entidades sindicais, a fim de garantir maior efetividade em suas ações e assegurar mais proteção aos trabalhadores.
Por fim, desenham-se algumas estratégias que podem ser implementadas pelas entidades sindicais na busca por uma maior proteção social de seus representados na era digital. Para tanto, realizou-se uma pesquisa bibliográfica e documental que evidenciou que a Revolução 4.0 impõe uma ressignificação das próprias funções das entidades sindicais.
Palavras-chave: Revolução 4.0; Precarização do Trabalho; Sindicalismo; Liberdade Sindical.
Sumário:
Introdução.
1. As revoluções industriais e as mudanças no mundo do trabalho.
2. A 4ª revolução industrial: desafios da efetivação dos direitos de liberdade sindical e negociação coletiva.
3. Estratégias para o gerenciamento das externalidades da revolução 4.0.
Considerações finais.
Referências