Revista LTr | Março de 2022
Por Adriana L. Saraiva Lamounier Rodrigues e Luciane Toss;
Partindo do conceito de docilidade dos corpos de Silvia Federici, o presente artigo analisa a apropriação dos corpos femininos pelo capitalismo a partir da categoria da reprodução social. Tendo o trabalho como elemento central e constitutivo também para as mulheres, utilizando Elizabeth Souza Lobo a outras teóricas brasileiras se demonstra o quanto é essencial aproximação entre feminismo e luta de classes.
A partir da bem sucedida empreitada Argentina, narrada por Estela Diaz e Yamille Socolovsky, o objetivo do texto é demonstrar a necessidade e a fundamentalidade da inserção de pautas de gênero no movimento sindical, seja como interesse da categoria profissional, seja para a construção de efetiva representatividade sindical.
Palavras-chave: feminismo; dominação-exploração; sindicalismo; representatividade
Sumário:
1. Introdução.
2. Corpo e domesticação — elementos fundamentais para a dominação capitalista.
3. Mulheres, o surgimento e o afastamento das lutas sindicais.
4. Sindicalismo feminista: a busca pela ampliação da representatividade.
5. Considerações finais.
Referências