Capitalismo de multidão: Decifra-me ou devoro-te. Análise Ontológica do fenômeno

Capitalismo de multidão: Decifra-me ou devoro-te. Análise Ontológica do fenômeno

Revista LTr | Janeiro de 2022

Por Guilherme Roman Borges e Paulo Douglas Almeida de Moraes;

O alvorecer da era digital causa perplexidade, seja pela revolução positiva promovida pelas comodidades do avanço tecnológico, sem as quais não se sabe mais viver, seja pelo temor da destruição dos empregos sem os quais não se sabe como viver.

Esse estudo se propõe a examinar sumária e criticamente o fenômeno que, dada sua complexidade, optou-se por adotar “capitalismo de multidão” como epíteto. O objetivo do estudo é, a partir de um exame detalhado da ontologia do fenômeno, contribuir para que seja instaurado um debate capaz de redirecionar as ações de governos, sociedade civil e empresários, sobretudo dos países do terceiro mundo, com vistas a evitar o já iniciado processo de neocolonização dos países periféricos com dramáticas consequências sociais e econômicas.

Palavras-chave: Capitalismo de multidão; Quarta revolução industrial; Neocolonização; Desemprego estrutural tecnológico; Automação.

Sumário:

1 - Introdução.

2 - Análise ontológica do fenômeno.

2.1 - Como melhor designar o fenômeno.

2.2 - A ontologia capitalismo de multidão examinada em suas dimensões existencial, ideológica, tecnológica, normativa e geopolítica.

2.2.1 - Dimensão existencial do capitalismo de multidão.

2.2.2 - Dimensão ideológica do capitalismo de multidão.

2.2.3 - Dimensão tecnológica do capitalismo de multidão.

2.2.4 - Dimensão normativa do capitalismo de multidão.

2.2.4.1 - O caminhar de mãos dadas entre o direito do trabalho e as técnicas administrativas poupadoras de mão de obra (TAPMO).

2.2.4.2 - O plano normativo-legislativo.

2.2.4.3 - O plano normativo-interpretativo.

2.2.4.3.1 - A importância do caráter dual da não neutralidade política judicial.

2.2.5 - Dimensão geopolítica do capitalismo de multidão.

2.2.5.1 - O capitalismo de multidão e a neocolonização tecnológica dos países periféricos.

2.2.5.2 - O papel da democracia nesse processo: conformadora ou vítima? 3. Conclusão. Referências

 

 

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